Olha ai

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Alguém conseguiu definir, exatamente, o que acontece entre Dunga e a imprensa


Gustavo Poli, colunista do portal GloboEsporte.com, publicou um post em seu blog “Coluna Dois”, a melhor matéria já registrada sobre o caso de amor e ódio vivido pelo treinador Dunga e a imprensa, em geral. Vamos reproduzir alguns trechos, mas importantes, e no final vale um link para a página que vale a pena ser visitada devido á tamanha competência com que esta pessoa publicou seu comentário.
Ele começa com um trecho da obra O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, que tornou visível pela televisão com interpretação de Tarcísio Meira, que conta em forma de romance o código de honra gaúcho – que até hoje sobrevive, misturando coragem, impetuosidade e bastante machismo.
O publicador segue escrevendo que se lembrou dessa passagem diante dos palavrões sussurrados por Dunga no último domingo. E depois diante da entrevista em Durban, na qual o treinador, claramente emocionado, falou de seu pai – que está doente e internado no Rio Grande do Sul, e pediu desculpas pelos palavrões e disse que se sentia perseguido.
A relação entre imprensa e técnico da seleção brasileira sempre foi conflituosa. Mas, com Dunga, esse conflito foi elevado a um patamar diferente. Cada entrevista se tornou uma guerra – onde o bonequinho Dunga bate  e o bonequinho jornalista apanha. O jornalista completa que o texto não tem o interesse, porém, de reprovar esta ou aquela atitude do treinador. O objetivo é tentar entender como as coisas chegaram a esse ponto.
E destaca em 4 motivos as principais sementes desta confusão toda, que são:
Dunga é gaúcho até a raiz dos cabelos – e não consegue levar desaforo pra casa. O segundo fator  fica mais óbvio a cada dia:  ele e sua comissão técnica não compreendem totalmente o trabalho da imprensa. Não entendem mesmo que há uma diferença entre informar e torcer. Que o trabalho do jornalista sério é levar ao público o que está acontecendo – e não necessariamente o que é melhor para a seleção.
Vai para o terceiro, com nome de segundo, dizendo que este é por uma diferença filosófica.  O futebol faz parte da cultura nacional, e para entender melhor leia a postagem por inteiro.
O quarto e último, com nome de terceiro na postagem, é a questão histórica. O fosso que separa Dunga da crônica nacional foi aprofundado por pancadas recentes.
Para ver a reportagem completa de Gustavo Poli, e saber detalhes dos 4 motivos, então acesse:http://globoesporte.globo.com/platb/gustavopoli/
Por Vinícios Morás 
Conteúdo GloboEsporte.Com

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